Onde comer em Sintra?! Que tal no simpático restaurante A Taverna?
O dia havia sido intenso na encantadora cidade portuguesa! Visitamos três dos mais importantes monumentos da cidade – Castelo dos Mouros, Palácio Nacional da Pena e Palácio Nacional de Sintra – e ainda caminhamos bastante pela cidade.
Exaustos, fomos em busca de um lugar para comer. Escolhemos o Restaurante A Taverna, totalmente ao acaso, apenas por que ele tem uma simpática varanda e um cardápio bem português.
Quando lá estivemos ele estava vazio. Já era tarde e a cidade estava calma, depois que os turistas de um dia foram embora. A noite estava bem fria, pois o inverno já apontava seu nariz gelado.
O restaurante A Taverna e o jantar

O Restaurante A Taverna e sua simpática varanda, onde jantamos

Porco preto e Bacalhau com natas
Indecisa como sempre, a respeito do que pedir, o Luís, o garçom que nos atendeu aquela noite, me ajudou com extrema paciência e gentileza. Depois de muitas perguntas e idas e vindas pelas páginas do cardápio, optei por bacalhau com natas (13 euros).
Léo escolheu porco preto (14 euros).
Uma jarra de vinho, que estava saboroso, custou 7,50 euros.
A comida estava gostosa e achei a quantidade ótima.
Quando o jantar chegou à mesa o Luís perguntou se queríamos azeite de oliva (que em Salvador chamamos de azeite doce). À resposta afirmativa de Léo, ele quase deu pulos de alegria.
Disse que tinha certeza que aceitaríamos, pois brasileiros adoram jogar muito azeite sobre a comida. Afirmou ainda que em Portugal não é assim, que o azeite é usado apenas na feitura das comidas.
E eu que sempre achei que este era um costume bem português herdado por nós!
O Luís contou ainda que seu avô até gostava muito de pão com azeite, mas que este gosto foi perdido e que as novas gerações já não tem este hábito gastronômico.
Jantar com histórias

Restaurante A Taverna

Um dos ambientes rústicos do restaurante A Taverna
Durante quase todo o jantar o Luís conversou conosco. Contou coisas de Portugal e histórias de sua família, o que tornou o jantar ainda mais agradável para mim, que gosto sempre de ouvir sobre hábitos e costumes, sobre histórias e culturas.
Em Salvador nós usamos muito o termo “terrinha”, para indicar a cidade: estamos voltando para a terrinha, ou seja, estamos voltando para Salvador.
Em Portugal a expressão possui mais ou menos o mesmo significado: o lugar onde mora o coração e a saudade, segundo nos contou o jovem Luís. Ele ilustrou o que dizia contando que os pais dele moram em Lisboa há anos, mas são do norte do país e sempre falam que tem o sonho de um dia voltar para a terrinha, sua cidade de origem onde estão suas raízes.
Além da varanda, o restaurante A Taverna tem ambientes internos, rústicos, feitos em pedra, com teto irregular, imperfeito, não acabado, conferindo uma atmosfera intimista e acolhedora ao lugar.
Noite de Sintra

Noite silenciosa de Sintra
Findado nosso mui agradável jantar, nós saímos para a noite de Sintra. O ar estava delicioso, a cidade estava absolutamente silenciosa, entregue totalmente a nós, o que me fez ter absoluta certeza de que a decisão de dormir naquela cidade mágica foi mais do que acertada!
No dia seguinte, muito cedo, nós deixamos Sintra, de trem, em direção ao nosso próximo destino no país: Évora.
Restaurante A Taverna
Horários: de segunda a domingo das 12:00 a 23:00.
Endereço: Escadinhas do Teixeira 3
Este texto não é fruto de nenhum tipo de parceria, sendo bem ao contrário disso resultado de nossas escolhas e gostos pessoais.
Veja outros lugares para comer em Sintra:
Vem espiar este mundão lindo comigo:
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Azeite doce? esse nunca tinha ouvido hahahah Eu também podia jurar que nossa paixão por azeite em cima de tudo vinha de Portugal!
Quem diria?
A noite de Sintra pareceu tão convidativa!! Uma bela despedida! E até Evora!
Oi Klécia… eu adorei ter decidido passar a noite em Sintra: tivemos a cidade só para nós. Foi uma delícia caminhar na penumbra, observando a cidade ao som do silêncio. Recomendo! 🙂
Pois então… azeite de oliva para nós é azeite doce. Acho que por ter um sabor mais suave que o do azeite de dendê as pessoas achavam o sabor mais adocicado… rsrsrsr
Viajar é aprender, afinal! rsrs bjus