O Museu Americano de História Natural (American Museum of Natural History) em Nova York, localizado no Upper West Side, foi fundado em 1869. Contudo, só começou a funcionar no edifício atual, bonito e imponente, em 1877.
É considerado o maior museu de história natural do mundo! Apesar disso, eu confesso que estava em dúvida se gostaria de visitá-lo ou não, mas o acaso decidiu por nós.
O acervo do Museu Americano de História Natural
O acervo do Museu Americano de História Natural é vasto, são mais de 30 milhões de peças, distribuídas em 42 salas. Nelas encontramos variados objetos naturais dos reinos animal, vegetal e mineral.
O museu nasceu de um sonho: do naturalista Dr. Albert S. Bickmore. Nomes de peso da sociedade nova yorkina como J.P. Morgan e Theodore Roosevelt, pai do 26° presidente americano, embarcaram nesse sonho e assim, na segunda metade do século XIX, nasceu o Museu Americano de História Natural.
O hall do Museu Americano de História Natural e seu enorme dinossauro

O hall principal do Museu Americano de História Natural em Nova York
Estávamos perambulando pela Rua Central Park West, encantadora, agradável e requintada, quando chegamos ao Museu Americano de História Natural. Curiosos, entramos para ver a arquitetura interna do hall.
Passamos por revista de bolsa/mochila e ingressamos no salão principal. Não havia quase nenhum visitante por lá. O museu estava meio vazio, o que me deixou muito surpresa, pois imaginava enormes filas e muito movimento. Eram 16:30. Ainda faltava pouco mais de hora para fechar.
O hall de entrada é impressionante! Despudoradamente bonito, com suas colunatas, teto abobadado e afrescos. Além disso, quem estava lá para nos dar as boas vindas foi o esqueleto de um dos famosos dinossauros do museu. Imenso!
Aquele bichão logo deixa claro o que vamos encontrar no Museu Americano de História Natural.
Ele fez com que decidíssemos pela não visita.
Um fato muito intrigante!
Mas, enquanto admirávamos o hall, alguma coisa sutil e não identificada na energia local me chamou a atenção. Alguma coisa me moveu, sei lá o que, pois não pretendia entrar. Fato é que resolvi perguntar como fazia para visitar e a senhora me disse que pela próxima hora a visita era gratuita! Todos os dias, perguntei. Sim, me respondeu ela. Passem, completou.
Foi assim que nos vimos visitando o Museu Americano de História Natural.
O que me deixou muito intrigada é que não li em lugar algum, nem mesmo no site do museu, que havia qualquer dia gratuito. Eles usam o sistema pague quanto quiser, mas gratuito não. Nós não pagamos absolutamente nada! A visita foi inteiramente gratuita.
Só para constar: fomos no dia 31 de outubro de 2017, última terça-feira do mês.
O famosos dinossauros do Museu Americano de História Natural

Muitos dinossauros no Museu Americano de História Natural em Nova York

Imensas cabeças tinham os bichos: esta é do Tiranossauro Rex

O carnotauro no Museu Americano de História Natural em Nova York
Assim, gastamos cerca de 1 hora perambulando pelas salas do museu. Não conhecemos tudo naturalmente, mas o que vi foi suficiente para me alegrar, já que não sou mesmo uma grande fã deste tipo de acervo.
Fomos logo visitar a sala que abriga diversos esqueletos de dinossauros. É intrigante pensar que aquelas criaturas viveram na terra há tantos e tantos milhões de anos e que simplesmente desapareceram.
Eu lembrei-me imediatamente do filme Jurassic Park.
Algumas cabeças eram absurdamente grandes! Ali vimos uma que pertenceu a um Tironossauro Rex: sinistra e assustadora! Nem parecia o nosso fofo Horácio criado por Maurício de Souza.
Além do Rex, outro dinossauro me fez parar muitos minutos em estado meditativo e imaginativo: o carnotauro, dinossauro carnívoro e bípede, considerado pelos especialistas como o mais agressivo e feroz deles. O que atesta isso são os esqueletos encontrados, geralmente com sinais de muitos machucados, resultado de confrontos com adversários.
o carnotauro que está em exibição no Museu Americano de História Natural há sinais de costelas quebradas, embora saradas.
Outros animais e seus mundos habitam o Museu Americano de História Natural

Animais que habitam o Museu Americano de História Natural em Nova York

Animais empalhados em ambientes 3D representando seu habitat natural
Aliás, as informações disponíveis no museu, sempre em inglês, são abundantes e detalhadas. Comunicação é mesmo uma área de conhecimento que os americanos executam muito bem!
Perambulamos ainda pela sala dos mamíferos e de outros animais. Dioramas da primeira metade do século XX: animais empalhados em ambientes 3D representando seu habitat natural.
A galeria de Theodore Roosevelt

Holandeses em Nova York

A galeria dedicada a Theodore Roosevelt
Apesar de a temática principal do museu não me interessar muito, embora eu tenha gostado de ver de perto os esqueletos de dinossauros, o Museu Americano de História Natural apresentou alguns detalhes interessantes.
A galeria dedicada a Theodore Roosevelt, por exmplo, mostra uma interessante imagem dos holandeses chegando à Nova York. Além disso há também um cronograma com algumas informações sobre Theodore Roosevelt, 26° presidente americano, e do papel que ele desempenhou na preservação de espécies animais e do meio ambiente.
Em fins do século XIX ele fez uma expedição de caça para os lados do que hoje é a Dakota do Norte. Viveu lá por 2 anos e isso o fez perceber a situação difícil que passavam os animais, sendo caçados indistintamente.
Em sua volta a Nova York, se dedicou à sua preservação.
O Planetário

O Planetário
Passamos ainda pelo Hayden Planetarium que fica dentro do Rose Center. Ficamos apenas poucos instantes. Assim, como todo o museu, a estrutura do planetário é impressionante. Contudo, não me emocionou.
Não entendo as coisas da terra, que dirá do espaço. Acho que minha ignorância sobre o tema comprometeu esta visita.
O que presenciamos em pouco mais de 1 hora foi apenas uma pequena parte do museu. Não vimos, por exemplo, o Milstein Hall of Ocean Life com sua baleia azul de 28 metros ou o Butterfly Conservatory, exposição com mais de 500 borboletas que funciona entre Outubro e Maio.
Para quem gosta dessa temática, creio que a criançada deve adorar, eu recomendo muito o Museu Americano de História Natural. Para quem, assim como eu, não é aficionado, não colocaria este museu como prioridade de lugares a visitar em Nova York.
Informações adicionais
Bilhetes: o ingresso mais básico custa $23.00 para adultos, $18.00 acima de 60 anos e $13.00 crianças de 2 a 12 anos. Inclui entrada em todos os 45 salões e no Centro Rose para Terra e Espaço, mas não inclui exposições especiais, filmes gigantes ou Space Show.
A admissão pay-what-you-wish (pague quando quiser) está disponível apenas nos balcões do bilhete, onde o valor que você paga depende apenas de você.
Horários: diariamente das 10:00 às 17:45, exceto no Dia de Ação de Graças e Natal.
Endereço: Central Park West & 79th St.
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O Museu Americano de História Natural no Upper West Side em Nova York
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Eu sou apaixonada por museu de história natural, acho muito incrível quando eles tem esse tipo de “cobrança”, de pague o quanto quiser e/ou entre de graça. Assim quem pode, contribui e quem não pode no momento, continua tendo acesso ao museu. Eu fiquei encantadíssima com o museu americano de historia natural em Nova York!
oi Aline… confesso que eu prefiro os museus de arte, mas esta visita foi bem legal! Um acaso que rendeu bons frutos. Também adoro este sistema pague quanto puder. Acho justo e coloca os museus acessíveis a muitos né?! 🙂 bj
Oi Ana,
o museu americano de história natural em Nova York é mesmo um lugar incrível, não é? Eu adorei as vezes que visitei. Sabe que na minha lua de mel entramos na última hora, porque era de graça e corremos para ver o máximo de coisas possível. hahahaha Toda a parte dos animais é bem impressionante!
Você também esteve no museu de história natural de Chicago? Eu também adorei!
Bjs,
Mari
oi Mari… de fato, a parte dos animais é bem impressionante e de longe a minha favorita! rsrs Não visitei o museu de Chicago – para te falar a verdade, eu nem sabia que lá tinha também um museu de história natural – porque sempre vou preferir os museus de arte. 🙂 rsrs
Carambaaa… Fiquei impressionado com o tamanho do Museu Americano de História Natural.
E que demais que vocês conseguiram visitar de graça, hein!?
Aproveitando… Para conhecer com calma, quanto tempo você recomenda reservar para este passeio?
Ótimas dicas!
Abraço
oi Murilo… o Museu Americano de História Natural é mesmo imenso. Eu nem tinha noção até entrar! Entrada essa, aliás, não programada e deliciosamente gratuita. Até hoje não tenho ideia do que aconteceu! rsrsr
Se você gosta desse tipo de museu, sugiro reservar pelo menos um turno inteiro para ele. Não vai se arrepender! Se é absolutamente apaixonado e gosta de fazer as coisas com muita calma, não será nada difícil passar o dia inteiro por lá. 🙂 bj
Fiquei com muita vontade de conhecer! Eu adoro Museus e sou daquelas que fica horas admirando os acervos! Acredito que se um dia tiver a oportunidade de conhecer o de História Natural de Nova York, vou precisar de pelo menos meio período rs!
oi Andressa… eu amo museus e costumo passar um dia inteiro naqueles que tem acervos enormes. O de História Natural de Nova York pede, pelo menos, um período para quem gosta desse tipo de museu.
Eu também me surpreendi com o tamanho do Museu de História Natural de Nova York! Deixei 3 horas reservado pra ele e obviamente fiquei mais! Hehehehe
O museu é mesmo enorme Marcella e para quem gosta desse tipo de museu, pode esperar passar muito tempo por lá. 🙂
Adoro visitar os museus de história natural, sempre que visito uma cidade que tem um eu vou. É super divertido! O de Nova York não conheço ainda, mas seu post me deixou com vontade.
oi Carolina… confesso que não está entre os meus tipos de museu favoritos, mas de vez em quando eu os visito e o de Nova York é imenso e muito legal. 🙂
Se tem um museu que eu gostaria de conhecer certamente é o Museu Americano de História Natural. Acho ele o máximo.
oi Ana… os museus de história natural não estão entre os meus preferidos, mas visitar o de Nova York foi bem divertido!
O museu Americano de História Natural me atrai bastante. É louco pensar nesses animais gigantes zangando por aí há alguns milhares de anos! Eu curto museus nessa vibe! P.S. Que sorte pegar vazio e ainda conseguir 0800 (e de surpresa)! ☺️
oi Maria… toda nossa história no Museu de História Natural de Nova York foi estranha e sortuda! rsrsrs Louco mesmo né?! Pensar que esses animais são reais! 🙂 bjs