Curitiba abriga alguns museus e sempre que estou na cidade eu busco conhecer um ou mais deles. Descobri que existia um museu com uma mostra permanente das obras de Alfredo Andersen, que inclusive leva seu nome: Museu Alfredo Andersen, e o visitamos.
Eu conheci o trabalho de Andersen em uma mostra temporária no Museu Oscar Niemeyer, o famoso museu do olho, em Curitiba.
Rapidamente eu me encantei.
O artista

Cenas do cotidiano – obra de Alfred Andersen
Alfred Andersen nasceu na Noruega em 1860. Sua primeira obra em terras brasucas foi “Porto de Cabedelo” quando desembarcou no nordeste do Brasil em fins do século XIX. Viveu 10 anos em Paranaguá, Paraná.
Em 1901 casou com Ana de Oliveira, descendente de índios e em 1902 eles se mudaram para Curitiba. Ela figura em suas obras.
Em 1915, na casa onde hoje abriga o museu, funcionava seu ateliê-escola. Morreu em 1935, já como Alfredo, na capital paraense, bem aqui em sua casa-ateliê.
Em 1959 a casa foi transformada no museu.
Estava completamente vazio quando o visitamos.
A casa
- Técnica de lambrequim
- Escadaria interna
Em minha opinião, a casa já vale a visita. Com dois andares sua construção data do século XIX e segue a estrutura colonial que ainda encontramos com certa frequência em Curitiba, em contraste com o franco e rápido crescimento da cidade.
A técnica desse tipo de construção é chamada de lambrequins que são recortes de madeira. Foi trazida ao sul do Brasil pelos imigrantes e eu acho uma bela construção com ares campestres.
Além disso, todo o piso é feito de madeira escura.
O acervo do Museu Alfredo Andersen

Obras de Andersen

Obra de Andersen- Ouvindo Rádio

Piso superior – mostras temporárias
No piso térreo do lado esquerdo os ambientes abrigam a mostra permanente, embora com variação frequente das obras expostas, o trabalho de Andersen. É muito pequeno e conta com poucos quadros, mas sob meu ponto de vista, maravilhosos.
As obras que eu vi retratavam o cotidiano simples daqueles tempos rurais, pouco urbanos, com quase nenhuma infraestrutura como pavimentação das ruas, por exemplo, em que Andersen viveu em Curitiba.
Ana, sua esposa, aparecia em muitos e variados momentos, de retratos a cenas triviais e comuns do dia a dia, como em uma ocasião familiar em que todos ouvem rádio.
Os outros ambientes são dedicados a mostras temporárias, comumente, mas não exclusivamente de arte moderna.
Endereço: Rua Mateus Leme, 336, São Francisco
Entrada Gratuita
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Que lindo museu, Ana! Tão simples e tão bonito! Gostei dele pequeno assim, quase intimista, nos convidando para uma olhada sem pressa na obra do autor! Aproveito melhor quando tenho poucas e valiosas obras para admirar! Não sabia sobre ele em Curitiba, anotei pra próxima – ainda mais por ser gratuito, como não amar?
Eu gostei muito das obras de Andersen… Concordo com você: o fato de serem poucas obras nos permite melhor degustação e deixa aquele gostinho de quero mais… 🙂 bjus