Dorival Caymmi cantou a Bahia. Dorival Caymmi cantou nossos usos e costumes, nossos hábitos, nossas tradições. Caymmi, com seu jeito manso e voz forte, mostrou ao mundo uma Bahia cheia de poesia e muito brejeira. Mostrou nossa malemolência.
Dorival Caymmi cantou a Bahia. Dorival Caymmi cantou o que viu, o que viveu, o que sentiu.
Nascido em 30 de Abril de 1914, o cantor e compositor brasileiro se dizia um homem do cais, devoto de Iemanjá. Por isso Caymmi cantou o mar da Bahia: como é doce morrer no mar, disse ele.
Falou de sereias, de mulheres: Rosa, Marina, Gabriela, Teresa…
Disse ainda que o pescador tem dois amor. Um bem na terra, um bem no mar…
Dorival Caymmi cantou a Bahia e nos encantou. As canções de Caymmi atravessaram o tempo e seguem encantando.
Você já foi à Bahia, nêga? Não? Então vá!, cantou sabiamente nosso compositor.
Convido você, meu caro viajante, a vir comigo e com Caymmi pela Bahia. Vai ser um passeio delicioso. Acredite em mim!
Nasce Dorival Caymmi, na Ladeira do Carmo

Igreja Nossa Senhora do Carmo
Caymmi nasceu na Ladeira do Carmo, 35, ali pelos arredores do Pelourinho, muito pertinho de alguns ícones da cidade de São Salvador.
Um exemplo de um habitante ilustre da região é a famosíssima Igreja do Santíssimo Sacramento da Rua do Passo (1736), aquela do filme O Pagador de Promessas (1962) em que Zé do Burro tenta entrar na igreja e é barrado pelo padre.
Pertinho da casa onde nasceu o cantor e compositor estão a Igreja e o Convento de Nossa Senhora do Carmo, ambos construídos no início do século 17.
São dois magníficos edifícios históricos da Bahia. A igreja está aberta a visitação e o acesso é gratuito.
No antigo convento hoje funciona um hotel, mas é possível visitar os claustros e tomar café da manhã por lá.
Aviso que é um programa delicioso para quem ama estar em prédios antigos que fazem parte das trajetórias das cidades.
Este pedacinho de Salvador é sem dúvida alguma um dos meus lugares favoritos em minha cidade.
Centro histórico de Salvador

Os sobrados do Santo Antônio visto do Convento do Carmo

AS casas revitalizadas do Santo Antônio – centro histórico de Salvador
Andar pelo Pelourinho é entrar em contato com o passado da Bahia. Local onde a aristocracia rural do século XVII levantou suas residências para mostrar seu poder. Símbolo da divisão social: escravos e senhores deram o tom deste que para mim é um dos tesouros arquitetônicos e históricos da capital baiana.
Dorival Caymmi cantou a Bahia antiga também:
“Nas sacadas dos sobrados
Da velha São Salvador
Há lembranças de donzelas,
Do tempo do Imperador.
Tudo, tudo na Bahia
Faz a gente querer bem”.
Há muitos prédios abandonados na região, é verdade, e isso dói meu coração. São prédios lindos, testemunhas e personagens de uma época, que marca nosso percurso do passado ao presente e fala do que fomos e do que somos. Por outro lado, muitos deles foram reformados, estão bonitos, revitalizados.
A história contada através de paredes.
Nessas casas hoje encontramos restaurantes, cafeterias, lojas e ateliês.
Para quem não sabe, o nome Pelourinho se deve a uma coluna colocada em praça pública onde os negros escravizados eram açoitados: dor física e humilhação.
“Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Vida de negro é difícil, é difícil como o quê
Eu quero morrer de noite, na tocaia me matar
Eu quero morrer de açoite se tu, negra, me deixar”.
Hoje o colorido Pelô como os soteropolitanos chamam este cartão postal, recebe muitos turistas e moradores locais também. Especialmente no verão, as ladeiras do Pelô ficam animadas. Acontecem muitos eventos, os tambores do Olodum ressoam e os risos ecoam.
Nessa região eu gosto do restaurante Maria Mata Mouro, muito por causa do ambiente e da Cruz do Pascoal – botecão pé sujo com uma linda vista e um delicioso escondidinho, prato típico da culinária local!

Pelô

Pelô
Sobre as areias de Itapoan
Em 1930, Caymmi começa a frequentar Itapoan. Ali onde reside uma sereia, tem uma colônia de pescadores, onde é possível ver os barcos partirem para o mar em busca de peixe e um farol do século XIX, cartão postal do bairro. Itapoan, onde o bar bate nas pedras e o sargaço muitas vezes toma conta de tudo.
Ele cantou sua saudade de Itapoan, os coqueiros e as areias desse bairro que já foi lugar de veraneio e de morada aprazível em uma Salvador provinciana. Ah! Como eu sinto uma saudade doída e doida por Itapoan…

A sereia de Itapoan e seu coqueiros dançando ao sabor da brisa

O tabuleiro de Cira em Itapoan
Ali em Itapoan eu me criei. Comendo acarajé em Cira, tomando banho nas piscinas naturais que se formam na praia chamada Rua K, onde já foi reduto do pessoal do windsurf e hoje foi adotado pelo SUP, passeando pelo Farol de Itapoan de onde parte uma das mais tradicionais corridas de rua da cidade: a Farol a Farol.
Como cantaria Caymmi esses eventos modernos?!
Por ali também morou outro compositor e poeta brasileiro: Vinicius de Moraes que mandou construir uma casa para viver com sua sétima esposa. A casa ainda existe e na minha infância, quando já não pertencia a Vinicius, a frequentei.
Hoje funciona um restaurante, o Casa di Vina, com um pequeno memorial em homenagem ao cantor carioca que adotou a Bahia e contou ao mundo como é bom passar uma tarde em Itapoan.
Aliás, esta musica deveria ter sido musicada por Caymmi, mas Toquinho a “roubou”. Minha música preferida da vida.
Por ali também tem outro restaurante que gosto muitíssimo: o Pedra Puã cujo cardápio é baiano de origem com sabor moderninho. Uma delícia!
Foi sob a suave brisa que soprava em Itapoan, fazendo balançar os coqueiros que Caymmi disse que “O mar quando quebra na praia, é bonito… é bonito…”. Eu não poderia concordar mais!
O Largo de Itapoan, onde habita a linda Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Itapoan, chama na verdade Praça Dorival Caymmi. Se um dia me casar em uma cerimônia religiosa, será aí nesta igreja que fez parte do meu cenário da vida que ela aconteceria.

Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Itapoan
A gastronomia da Bahia
Caymmi falou ainda sobre nossa gastronomia colorida, forte, saborosa… Caruru, acarajé, vatapá e uma boa moqueca. Ah! Eu morro por esta comida baiana!
“Amendoim, camarão, rala um coco
Na hora de machucar
Sal com gengibre e cebola, iaiá
Na hora de temperar, Não para de mexer…”
Eu fui cozida no dendê e mergulho com força nas delícias feitas com este azeite de tonalidade avermelhada. Quer comer uma boa comida de dendê?! Vai ao restaurante Ki-muqueca, nega… Se joga e se delicia!
Outro que eu adoro, é um que fica bem ali depois da linha do trem. Loooonge como o que… de onde eu vivo, claro, mas para comer uma bom caruru, com moqueca e farofinha de azeite, vou com sorriso no rosto e água na boca!
“Todo mundo gosta de acarajé
Todo mundo gosta de abará
Ninguém quer saber o trabalho que dá
Todo mundo gosta de acarajé”
Amo um acarajé e um bom abará. Baiano que é baiano come com certa frequência e tem seus tabuleiros favoritos. Pode ser Cira, pode ser Regina, pode ser o de Laura e Daria também. Gosto é gosto afinal! O que importa é que todo soteropolitano tem um tabuleiro para chamar de seu.
Pode até ser o da esquina de casa que nem nome tem: meu abará de toda semana inclusive é um desses, ali, da esquina…
Um dos melhores programas para se fazer nesta terra?! Comer, claro! Tour gastronômico, com certeza!
Igreja do Bonfim
O compositor baiano disse que quem vai ao Bonfim nunca mais quer voltar. A Igreja do Bonfim é um dos pontos turísticos mais visitados de Salvador. Foi erguida no século XVIII. Aqui acontece uma das festas mais tradicionais da cidade: a Lavagem do Bonfim.

Tradição da fitinha do Bonfim
Se estiver na cidade pela primeira vez, coloque a Igreja do Bonfim em seu roteiro para pedir as bençãos de Nosso Senhor do Bonfim. É tradição no início do ano os soteropolitanos irem rezar por lá.
Não esqueça de amarrar sua fitinha: pode ser na grade ou no pulso, mais comum entre os soteropolitanos. Bom, pelo menos era em minha juventude. Eu estava sempre com uma amarrada no pulso. São três nós. Para cada nó um pedido. Quando ela se romper, os desejos serão realizados.
Geralmente quando a fitinha se rompe já não lembramos mais dos pedidos.
Mas, seguro morreu de velho, não?!
O bairro do Rio Vermelho

Largo do Rio Vermelho
Caymmi cantou ainda Iemanjá, a rainha do mar, reverenciada em outra festa tradicionalíssima e linda, em Salvador: o dia de Iemanjá, que acontece todo 2 de Fevereiro no Rio Vermelho.
“Dia dois de fevereiro
Dia de festa no mar
Eu quero ser o primeiro
A saudar Iemanjá”
As pessoas, turistas e locais, presenteiam a rainha das águas com água de cheiro, espelhos e flores, afinal Iemanjá é vaidosa e adora se enfeitar.
Os presentes são colocados nos balaios na colônia dos pescadores do Rio Vermelho.
Mais tarde, os pescadores levam os presentes para o orixá em alto mar. Diz a tradição que se os presentes não voltarem, sinal de boa sorte, pois ela aceitou a oferenda.
No dia de Iemanjá, há muitas manifestações culturais, populares e religiosas, típicas do candomblé e da umbanda. Acontecem também muitas festas paralelas.
Tudo isso vara a noite.

O por do sol no Rio Vermelho é lindo
Já que estamos falando no Rio Vermelho, digo que este é um dos bairros boêmios da capital baiana, lugar lindo para ver um por do sol ao sabor de um bom acarajé e uma cerveja gelada.
Caymmi, depois de um tempo fora da Bahia, voltou a morar em Salvador, no bairro do Rio Vermelho, onde o mar também é lindo. Ele era frequentador local e visitava o amigo Jorge Amado na Rua Alagoinhas 33. Juntos compuseram “Como é doce morrer no mar”.
Doce mesmo é a Salvador que eles cantaram e prosearam para nós.
Aqui no Rio Vermelho ainda temos a Ceasinha, um dos mercados da cidade, lugar ótimo para comprar sequilhos, chocolate e outras gostosuras locais.
Gabriela, sempre Gabriela
Ah! Dorival Caymmi cantou a Bahia de muitas e variadas formas. Caymmi cantou a Gabriela de Jorge. Por causa desta canção, que eu ouvia vezes sem conta em minha meninice, minha irmã se chama Gabriela.
Eu, menina pequena, insistia com minha mãe que estava chegando uma menina para nós e que seu nome deveria ser Gabriela. Minha mãe ria, incrédula, mas quando aquele bebezinho fofo nasceu, uma menina, ela deu o nome que eu escolhi.
Assim, hoje eu tenho uma Gabriela em minha vida.
“Eu nasci assim, eu cresci assim
Eu sou mesmo assim
Vou ser sempre assim
Gabriela, sempre Gabriela.”
Tão minha irmã!
A Bahia tem um jeito, que nenhuma terra tem
Às vezes eu fico a imaginar a Bahia que Caymmi conheceu. Sinto uma saudade do que não vi e também do que vivi, pois a Bahia de minha infância ainda era brejeira e cheia de sedução.
Nesses momentos de saudosismo eu coloco Caymmi para cantar, compro um abará na esquina e viajo no tempo!
“A Bahia tem um jeito, que nenhuma terra tem! Se “quiser sambar”
Então vá!”.
Dorival Caymmi cantou a Bahia, mas deixou sua terra ainda jovem e morreu no Rio de Janeiro onde está enterrado. Quem vai contar esta parte da história é a Klécia, nordestina de Pernambuco, que assim como o poeta baiano, adotou o Rio de Janeiro.
Ela escreve lindamente para o blog Fui ser Viajante. Vamos continuar viajando com Caymmi, agora pela cidade maravilhosa?! Então clica no link abaixo!
+ O Rio de Janeiro segundo Dorival Caymmi
Esse texto é uma comemoração pelo Dia Nacional do Samba, 02 de Dezembro, afinal
“(…) quem não gosta de samba bom sujeito não é
É ruim da cabeça ou doente do pé
Eu nasci com o samba, no samba me criei
E do danado do samba eu nunca me separei
Samba lá da Bahia deixa a gente mole
Quando se canta todo mundo bole
Quando se canta todo mundo bole
Quando se canta todo mundo bole
É que o samba lá da Bahia deixa a gente mole (…)”
O texto Dorival Caymmi cantou a Bahia faz parte do Vivendo Salvador.
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Nota: a imagem da abertura do texto é de autoria desconhecida e foi retirada da internet.
Amei cada detalhe! Admiro sua forma incansável com a qual se dedica em cada parágrafo! Seu interesse e dedicação pelo tema deu vontade de sair pra passear pela linda cidade de Salvador! E viva o samba!
oi Erika… que delícia e que amor esta mensagem! Ganhei meu dia com ela!
Saiamos então pela Salvador de Caymmi, sambemos ao som de suas canções, nos deixemos levar pelas coisas boas que esta terra ainda tem… Viva o samba, pois, “quem não gosta de samba, bom sujeito não é…” já dizia nosso poeta! 🙂 beijinhos
Adoro esses passeios históricos, por casarões coloniais, mas infelizmente existe muido descaso com nossa história viva. Pior que em Salvador, vi isso em São Luis, prédios caindo aos pedaços. Literalmente, tombados, não pela unesco, mas pelo descuido.
oi Lucas… uma pena saber sobre São Luis do Maranhão.
Aqui em Salvador, pela região do Comércio, há muitos edifícios desabando, o que dói meu coração, mas ainda há muitos casarões em ótimo estado, restaurados, principalmente na região do Carmo, ali onde Caymmi nasceu… Nosso ponto de partida para seguir os passos do poeta por esta São Salvador, que tem muitos problemas, mas ah! Tem coisa boa também!!!! 🙂
“… o mar quando quebra na praia, é lindo…” – isso não mudou. Esse Dorival sabia das coisas! 🙂
Vamos falar de poesia, de boemia, de samba e de mar?
Partilhar essa historia com você foi uma delicia Ana! Um dos textos mais bonitos que já li no Espiando!
Caymmi me ensinou muito pelas suas andanças no Rio, e agora aqui também em Salvador! Que homem pra inspirar a gente a viver mais leve, com mais samba e mais cheiro de mar!
E se um dia houver a cerimonia religiosa na igrejinha de Itapua, eu sugiro uma musica de Caymmi pra embalar o amor! <3
Obrigada pelo convite e que venham as próximas parcerias!
oi Klécia… esta foi uma das parcerias mais lindas do EPM. Eu me deliciei caminhando com Caymmi pelas ruas do Rio ao som do balanço poético das palavras no Fui Ser Viajante. Senti uma saudade gostosa ao viajar com o poeta por Salvador.
Caymmi é inspirador e se um dia a cerimônia acontecer na Igrejinha de Itapoan, será ao som de Caymmi e desde já você está convidada! 🙂 beijocas
Ai, eu sou doida para conhecer Salvador e ainda passar uma tarde em itapuã. quem não?
Ah! Em Itapoan estão as minha raízes, meu coração e parte de minha alma… Passei muitas tardes em Itapoan, ao som da brisa e da música de Vinicius que dizia como era bom passar uma tarde em Itapoan… Ou escutando como é bonito quando o mar bate na praia, como lindamente cantou o poeta Dorival. Caymmi sabia das coisas! Cantou minha Salvador como ninguém! 🙂
Demais seu post embalado ao som de Caymmi, simplesmente sensacional. A vontade que tive é viajar para a Bahia após seu texto, adorei cada dica. Parabéns.
oi Patrícia… que bom que o som de Caymmi despertou em você a vontade de percorrer seus passos por esta complexa Salvador. Tomara que um dia você aporte por estes lados e veja o que restou da Salvador do poeta baiano que cantou esta terra como ninguém!!!! 🙂 bjus
Lindo texto, Analuiza, um trabalho muito bacana mostrando Caymmi e a Bahia, como e fossem o arroz e feijão, a baiana e o acarajé. Tenho de voltar a Salvador para conhecê-la melhor, e esse post é inspirador para tal.
oi Francisco! Isso mesmo!!!!! Caymmi e Bahia, uma combinação muito perfeita como abará e camarão!!!! Volte, volte sim, que apesar de todos os inúmeros problemas esta terra ainda tem muito o que mostrar aos seus visitantes! 🙂 bj
Impossível ouvir Caymmi e não viajar até a Bahia, nem que seja na imaginação. Adorei essa associação que você fez aqui no post, uma homenagem ao compositor e à sua terra. Ficou ótimo!
Oi Fabíola… fico muuuuito feliz que você tenha gostado porque foi uma delícia sem tamanho escrever este texto e viajar junto com Caymmi!!! 🙂 bjuuusss
Muito legal seu post, bem original na forma de contar sobre as belezas da Bahia e de sua cultura.
oi Michele… fico muito, muuuuuito feliz com este seu comentário!!! Foi uma delícia escrever esse texto baseado neste poeta que eu tanto gosto! 🙂
Woww, que demais esse texto. Dá mesmo vontade de ir para Salvador nesse instante e conferir tudo isso.
Adoro Salvador.
oi Diego, sua mensagem me deixou muito feliz! Que bom que gostou do texto e sentiu vontade de voar para a capital baiana. rsrsrs Caymmi tem mesmo este poder com sua linda poesia! 🙂 bj
Tenho muita vontade de conhecer Salvador. Fiquei cheia de curiosidade para ver a arquitectura colonial.
Oi Carla… Salvador é uma das cidades mais interessantes que eu conheço, mesclada, única e muito peculiar! Com muitos problemas, é verdade, mas com uma cultura rica e vasta. Oxala você veja tudo isso de perto algum dia. bj
Conheço tão pouco do Nordeste e nada da Bahia, fui transportada pelo seu texto e me bateu aquele aperto e uma vontade enorme de explorar muito esse cantinho do Brasil.
Minha sugestão?! Faça isso Deisy… o Nordeste brasuca é incrível e tem muito a mostrar! 🙂 bjus
Salve salve a Bahia! Adorei suas dicas. A riqueza de detalhes estão de parabéns. Obrigada pelo post!
oi Keul… Que bom que curtiu o texto e gostou de viajar comigo pela Bahia! 🙂 bjs
Eu conheço tão pouco do Brasil de São Paulo para cima.. Preciso conhecer Salvador uma hora dessas que for ao Brasil e passar uma tarde em Itapuã. Adorei seu post/roteiro temático.
oi Oscar… eu acho que o nordeste do Brasil, com todos os seus inúmeros problemas, é uma das regiões mais interessantes do mundo. Ou pelo menos da parte do mundo que eu conheço! Acho que você deve sim, pensar com carinho, na possibilidade de explorar mais esta parte do país. 🙂 Fico feliz em saber que gostou de viajar comigo pela Bahia de Caymmi…
Pelos vistos eu conhecia um pouco de Caymmi (ou das suas músicas) e nem fazia ideia. Nada como o amor a um lugar para inspirar lindas poesias e melodias. Daí os seus posts sobre a Bahia serem sempre tão doces, embalando-nos nas palavras. Ainda me convence a ir aí um dia.
Beijinho
Venha Ruthia, venha… Verás que há muito de Portugal em Salvador, mas há outros elementos também que tornam esta cidade única. Venha descobrir o Deus e o Diabo que habitam estas terras onde podemos dizer, o Brasil colonial começou. Primeiro influenciado pelos portugueses e depois por tantos outros povos de cultura marcante, contribuindo para esta mistureba colorida e caótica que é Salvador.
Fico imensamente feliz que tenhas gostado dessa viagem pela Bahia de Caymmi e tens razão: nada como amor para criar belas poesias. beijocas
Seus textos são muito bons, captam a essencia do lugar. Dá pra viajar na historia!
Obrigada Michelle… este elogio alegrou meu dia! 🙂
Que post lindo sobre Salvador! Fiquei morrendo de saudades e vontade de voltar para curtir a História, a gastronomia, a cultura baiana. a música de Dorival Caymmi e outras rs e muito mais!
Volte Fer… Salvador tem muita cultura, muita coisa para ser vista e vivida!! Eu adorei escrever esse texto, ele é muito meu xodozinho! 🙂 bjs