Texto escrito por Leo – Ir do aeroporto ao centro de Chicago, é muito fácil e prático, utilizando o sistema de transporte público: chegando no Aeroporto O’Hare, em Chicago, independentemente se seu vôo é doméstico ou internacional, para ir até o centro da cidade basta ficar atento aos avisos “Trains To City – CTA”, que podem estar no chão e/ou em placas suspensas. CTA é Chicago Transit Authority, a responsável por todo o transporte público local.
Siga tais sinais até achar diversos terminais eletrônicos de autoatendimento. Se ainda não achou os inconfundíveis terminais eletrônicos, você está no lugar errado. Caso se perca, basta perguntar “blue line trains” para qualquer pessoa.
A Blue Line funciona 7 dias na semana, 24 horas por dia.
A estação de trem O´Hare está localizada no saguão de nível inferior, que se conecta diretamente aos terminais 1, 2 e 3 e pode ser acessado comodamente a partir do terminal 5 por meio de um traslado gratuito no aeroporto.
Tipos de bilhetes para ir do aeroporto ao centro de Chicago e como comprar
Encontrando os terminais, entre em qualquer fila. Quando chegar sua vez, a tela do terminal deve mostrar “Fare & tickets”.
Se estiver com pressa, escolha a opção “Single-Ride CTA Ticket”, introduza US$5 na máquina ou passe seu cartão de crédito e receba um ticket de papel. Esse ticket dá direito de tomar o trem para o centro da cidade + 2 transfers para ônibus e/ou outro trem, num período de 2h.

Terminais de autoatendimento na Estação de trem O´Hare

Máquina de autoatendimento para compra de bilhete
Se estiver com tempo e for ficar alguns dias na cidade, escolha a opção “buy Ventra Card”, que é o cartão magnético utilizado para pagar passagens de metrô, trem e ônibus. Depois escolha entre as opções “passes” (viagens ilimitadas por 3 ou 7 dias, em média US$7 por dia) ou “add transit value” (você escolhe um valor a ser creditado no cartão que vai ser debitado em cada uso).
Além do valor escolhido, você paga US$5 pelo Ventra Card, que é reembolsado como crédito no próprio cartão quando você o registra no site da CTA. Outra informação: existe uma sobretaxa no preço da passagem para sair do Aeroporto O’Hare. Enquanto o metrô normalmente custa US$2,50, para sair de O’Hare seu cartão será debitado em US$5 caso não tenha escolhido a opção passe para viagens ilimitadas.
Quais as melhores opções?
Pessoalmente, sempre escolhemos a opção “add transit value”, pois caminhamos bastante pela cidade e nunca chegamos a gastar mais do que US$7 por dia (o preço médio diário do passe). Além disso, uma vez debitada uma viagem no metrô ou no ônibus, as 2 viagens seguintes saem por US$0,25 cada SE realizadas dentro de 2h.
Outra coisa: se você comprar o passe diário, cada pessoa deve ter seu próprio Ventra Card. Se você colocar crédito, até 7 pessoas podem compartilhar o mesmo cartão.
Com seu “single-ride ticket” ou seu “Ventra Card” em mãos, basta girar 180º. e ver as catracas indicando “Blue Line trains – All trains via Downtown”. Passe o ticket ou Ventra Card pelo leitor ótico e o visor mostrará “Go” em verde. Avance a catraca, desça um lance de escada e chegue na plataforma da estação final da linha azul. Um aviso indicava o próximo trem a sair.

A estação de trem O´Hare em Chicago
Entre, acomode-se e viaje até o centro de Chicago.
Se precisar trocar de trem para chegar em seu destino, fique atento quando chegar na região Loop, onde estão todas as baldeações.
Bem-vindo(a) a Chicago!

Dentro do trem saindo do aeroporto de Chicago para o centro da cidade

O trem de Chicago – Blue Line

O trem – na Blue Line

California – uma das estações da Blue Line
Maio, 2018
Maio, 2018 – ao desembarcar da aeronave, acessei o saguão do aeroporto comum aos embarques e desembarques. Ou seja, me deparei com uma multidão procurando a saída ou seus portões de embarque, passando por lojas, bares e restaurantes.
Mas, como quase tudo nos EUA, o aeroporto é bem sinalizado e logo percebi no chão imensos avisos “Trains To City – cta – Ahead”. CTA é Chicago Transit Authority, a responsável por todo o transporte público local.
Segui tais sinais e caminhei por alguns saguões até chegar nas esteiras de bagagens; por experiência, sabia que a saída estava próxima. Mas me chamou a atenção o fato de a via pública estar bem próxima das esteiras. Ou seja, bastava passar uma porta de vidro e estaria do lado de fora do aeroporto, onde passavam carros e ônibus. Mas era esse o caminho para os trens?
Olhei novamente ao redor e achei o mesmo aviso “Trains To City – CTA” apontando para uma escadaria e uma escada rolante para um piso abaixo. Olhei, olhei de novo e decidi arriscar.

Placas no aeroporto indicando o sentido da Estação de Trem
Desci um andar, atravessei uma porta e caminhei poucos metros até achar diversos terminais de autoatendimento da CTA. Fiz o óbvio: entrei numa fila.
A fila fluiu e logo me vi diante de uma tela cheia de informações: “Fare & tickets”. Mas eu precisava apenas sair do aeroporto e chegar no hotel…. Estava viajando há quase 24h e correria uma meia maratona no dia seguinte…
Escolhi então a opção “Single-Ride CTA Ticket”, introduzi US$5 na máquina e recebi um ticket de papel. Esse ticket me daria o direito de tomar o trem para o centro da cidade + 2 transfers para ônibus e/ou outro trem, num período de 2h.
Dei meia volta e logo vi as catracas indicando “Blue Line trains – All trains via Downtown”. Me aproximei, passei meu ticket pelo leitor ótico, o visor mostrou “Go” em verde e fui adiante. Desci um lance de escada e cheguei na plataforma da estação final da linha azul. Um aviso indicava o próximo trem a sair.
Segui o aviso, escolhi um vagão e me acomodei para viajar até a estação Clark/Lake, a mais próxima do meu hotel, na região de River North, onde chegaria cerca de 40min depois de uma viagem tranquila que cruza a cidade de oeste a leste, é quase toda pela superfície e cujo vagão não lotou.
Na estação de destino, acessei a rua Lake, caminhei até a rua Wells e segui para meu hotel. As ruas estavam vazias e em nada pareciam com o que eu havia lido sobre a Second City, como também é conhecida Chicago.
Mas nem sempre confie em tudo o que lê 😉
Alguns dias depois eu voltei ao aeroporto para buscar Analuiza. Não pudemos viajar na mesma data. Depois de muito perrengue, ela finalmente conseguiu chegar à cidade dos ventos. Usei a mesma Blue Line para chegar até o Aeroporto O´Hare. Na Estação O´Hare, eu só pude ir até a ligação entre a estação e o aeroporto. Dali, só passageiro de algum voo poderia passar.

De volta a O´Hare para resgatar Analuiza

Nós no trem do aeroporto ao centro de Chicago

Na estação Clark, estação mais próxima ao nosso hotel
Outubro, 2019
Outubro, 2019 – Estamos na Windy City novamente! Desta vez ficamos hospedados em duas regiões distintas: West Loop e Chinatown. Assim, foi uma viagem mais longa de trem do que a que fizemos em Maio, 2018. Durou mais de 1 hora, para irmos do aeroporto ao centro de Chicago, pois nossa estação desta vez, a Racine, também na Blue Line, era mais distante do aeroporto.
Quando ficamos em Chinatown, precisamos baldear para a Red Line.
Portanto, dependendo do lugar em que se esteja hospedado em Chicago, a viagem pode variar significativamente no tempo, tanto do aeroporto ao centro de Chicago, quanto no sentido inverso.
Cuidado para não perder seu voo ou qualquer outro evento programado! Programe-se bem!

As estações da Blue Line e os locais de baldeação
Quando desembarcamos no Aeroporto O´Hare neste outubro, já havia faixas dando as boas-vindas aos corredores. Naquele fim de semana aconteceria a Maratona de Chicago, uma das grandes maratonas do mundo, denominada World Marathon Majors. Foi este o motivo que nos levou pela segunda vez à cidade. Eu estava inscrito!
Gente de todo canto do mundo estava aterrizando nesta apaixonante cidade!

On your marks runners – Fim de semana da Maratona de Chicago, uma das majors
Quer saber o que fazer em Chicago?! Então clica no link bem aqui abaixo!
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Do aeroporto ao centro de Chicago
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