Chegamos à Vila de Sintra. Saímos do Porto pela manhã bem cedo, de trem, naquele mesmo dia. A viagem foi muito tranquila. A estação ferroviária de Sintra é pequenina e muito fofa, seu formato e suas cores… Tudo é carregado com muitas pinceladas de encantamento.
Veja como pegar o trem do Porto (ou Lisboa) para Sintra: Chegando em Sintra de trem
Posto de Informação Turística

Posto de Informação Turística na Vila
Na Estação de Trem de Sintra há um posto de informação turística, onde é possível pegar mapas, informações e comprar bilhetes para visitar os pontos turísticos. A fila estava gigantesca e esperamos mais ou menos meia hora para sermos atendidos.
Descobrimos depois que na vila tem outro posto de informação turística bem mais vazio.
Da Estação de trem à Vila de Sintra

O caminho: beleza que agita nosso coração

Da estrada entre a Estação Ferroviária e a Vila podemos avistar o Palácio Nacional de Sintra
Da estação ferroviária para o centro da vila, podemos pegar o ônibus 434 (€5) ou caminhar por apenas 1 km ladeira (suave) acima. Optamos pela segunda alternativa.
O caminho até a vila é enladeirado, mas muito bonito, então vale a pernada. Eu fiquei enamorada. A natureza em Sintra se faz presente a todo instante, então posso dizer que a Vila está inserida em meio à bonita vegetação, com plantas de tamanhos e características variados. Senti-me com um dos personagens de Eça de Queirós em Os Maias, em uma charrete, no final do século XIX, como na cena em que Carlos da Maia sai desarvorado e ansioso em busca de Maria Eduarda.
Um caminho de beleza

Lindo caminho

Natureza por todos os lados
Sintra tem um ar suave, sereno, apesar da imensa quantidade de turistas que recebe todos os dias. É uma sensação real de estarmos em uma pequena vila. É uma beleza tão singela que se torna intensa e agita nosso coração. As casas aqui têm uma proposta distinta das que encontrei em Porto, Guimarães ou Matosinhos. Um casario mais leve, mas ao mesmo tempo mais imperial e mais elegante. As montanhas dão o toque final à beleza local.
A Fonte Mourisca

Fonte Mourisca
No meio do caminho, parecendo absolutamente deslocada e perdida, encontramos uma belíssima fonte mourisca, datada do ano de 1922. Foi construída em lugar do antigo chafariz da Câmara.
Tinha como objetivo dar dignidade a água mais apreciada de Sintra e valorizar a entrada da cidade. Ela, atualmente encontra-se em local distinto do original. É uma linda estrutura de influência moura e nossos olhos são rapidamente atraídos para ela.
O passado de Sintra

Beleza de Sintra
Sintra é uma vila que não quer ser alçada a condição de cidade. Olhando para seu passado distante e longínquo, seu nome nos remete para algo como astro luminoso. Caminhando pelo tempo, encontramos Sintra registrada como Serra da Lua e mencionada como “permanentemente mergulhada em neblina que não se dissipa”.
Não encontrei tais brumas quando lá estive em Novembro, em plano outono. Um pouco de chuva aqui e acolá e um bocadinho de frio foi tudo. Nada mais.
Estas terras foram ocupadas há muitos e muitos anos. Lá pelo período neolítico e Idade do Bronze. Foram encontrados vestígios desse tempo. Não é magnífico os objetos terem sobrevivido para nos contar como era a vida ante de estarmos aqui?!
Os romanos passaram por Sintra. Posteriormente a Vila esteve sob o domínio muçulmano e são dessa época os primeiros registros escritos que falam e contam sobre este encantador lugar que sempre teve um papel importante e significativo na região.
Foi tomada dos muçulmanos por D. Afonso Henriques, em 1147, por época da Reconquista, quando então estava sendo formada a nação portuguesa, único país que tem suas fronteiras iniciais quase iguais às fronteiras atuais. De certa forma, Portugal sempre foi Portugal.
O terrível e famoso terremoto de 1755 fez estragos e deixou mortos. No século XX virou lugar de veraneio dos aristocratas lisboetas.
Chegamos à Vila de Sintra

De nosso quarto no Tivoli Hotel, uma bela vista de Sintra

Hotel Tivoli Sintra
Acho que Sintra foi o lugar mais aprazível que visitei em Portugal. Vila que abriga gente simpática, conversadeira, risonha e alegre. Colecionei mais algumas boas memorias aqui. Após fazermos o check-in no hotel, deixamos as bagagens no quarto e fomos buscar um lugar para almoçar. Ao contrário de todas as indicações que recebemos, de apenas fazer um bate/volta desde Lisboa, eu fiz questão de dormir em Sintra.
Não me arrependi. Ficamos duas noites e afirmo com muita convicção: foi pouco tempo. Três noites teriam sido o ideal para ver o básico da Vila. Tive que acelerar o passo para tudo caber no tempo que tinha disponível. Não gostei. Tinha lido em algum lugar, durante minhas pesquisas, sobre a Tasca do Manel e foi para lá que seguimos para matar quem estava nos matando: a fome.
O caminho no mapa
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Chegamos à Vila de Sintra em Portugal
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Olá AnaLuiza.
E o passeio de comboio (Eléctrico de Sintra) de Sintra à Praia das Maçãs? Não houve?
http://www.cm-sintra.pt/horario-de-verao-2017-do-electrico-de-sintra
Não houve visita à Quinta da Regaleira?
Um beijo.
Aurélio
oi Aurélio… O passeio até a Praia das Maças não houve. Aquele velho problema de tempo, especialmente para uma pessoa lerda como eu que gosta de ver tudo com calma para tentar apreender os detalhes, sentir a energia… Quinta da Regaleira houve, assim como outros lugares e cada um deles aparecerá lindamente aqui no EPM. Aguarde as cenas dos próximos capítulos. eheheh bj
P.S. bondinho mais cheio de charme esse que leva a Praia das Maçãs. 🙂 Tenho certeza que preciso voltar muitas e muitas vezes para Portugal!
Passeio mais lindo! Portugal esconde cada lugar mais incrível que o outro. Gostei muito do post, bem completo e informativo.
Sintra é graciosa Cristina e o caminho que nos leva a vila nos mostra bem isso. 🙂
OI Ana! Que charme essa Sintra!
Gostei dos tons de verde em todo lugar, e gostei de saber da simpatia de todos. Gostei ainda mais de ser uma vila que teima em não ser cidade, porque esses lugares pequenos no mundo tendem a ser meus favoritos no mundo.
Eu também teria feito -quem sabe farei – o caminho a pé, e teria sido absorvida pela curiosidade sobre a fonte mourisca tao linda e tao perdida ali no caminho!
Ansiosa pelos próximos passos em Sintra!
OI Klécia… Fará, com certeza! E com seus olhos curiosos e observadores, verá toda a poesia existente nesse caminho! Nas próximas semanas Sintra com todo seu encantamento estará por aqui… 🙂 beijocas
Que delicia de passeio né! Cada paisagem linda! Esta Vila de Sintra é realmente muito linda! Espero ter a oportunidade de conhecer algum dia.
Estou na torcida. Sintra é mesmo uma graça de lugar! 🙂
Adorei o post!!! Sintra está nos meus planos há tempos… E quando vejo alguma matéria sobre a cidade, fico sempre na expectativa para o dia que conseguir ir…
Sintra é uma graça de cidade! Quando conseguir ir, sugiro pelo menos um pernoite! 🙂 bj
Fico impressionada como Portugal tem lugares encantadores. E com Sintra não poderia ser diferente!
É verdade Karilayn! Portugal é mesmo repleto de lugares e cidades muito interessantes, bonitos e com muitas histórias. 🙂 bj
Que delícia de post, sempre bom relembrar de Sintra. Amei a Quinta da Regaleira da última vez que estivemos por lá, ainda não conhecia.
oi Fabio… Obrigada, 🙂 Sintra é mesmo encantadora e a Quinta da Regaleira é um lugar muito bacana para ser visitado, sem dúvida! 🙂
Ana, Sintra é mesmo uma vila encantadora! Uma pena que por poucos dias a gente não conseguiu se encontrar por lá.
Eu passei de carro em frente desta fonte Mourisca e fiz todo esse trajeto até o centrinho dentro do carro me coçando para parar o carro e desfrutar desse belo caminho a pé. Jurei que iria voltar caminhando, mas isso não aconteceu. =x
Concordo que Sinta não é um lugar para se fazer bate-volta de Lisboa e fico maluca quando leio esse tipo de dica.
Estou aqui, só aguardando os seus próximos relatos dessa agradável vila portuguesa.
É verdade, Maytê… imagine que delícia de vida a gente se encontrar na fofa Sintra! Pois é, meninas… eu que fiquei por lá achei pouco tempo, não sei como as pessoas conseguem fazer bate/volta!!!
Pena que não desceu do carro, mas acredite que eu fiz este caminho por mim e por você de tanto que passei por ele. rsrsrsrs beijoquinhas
Eu também cheguei à Sintra a partir de Porto. Quando chegamos na estação, o ônibus que ia sentido Quinta da Regaleira tinha acabado de sair e me disseram que o pròximo seria ele, apòs retornar
rsrsrs
Tentamos taxis e nada (os que chegavam na estação, diziam que jà tinham corrida encomendada) e com isso, fomos a pé (nos disseram que o caminho era bem curto – hahahahaha).
Bom, nao foi nada curto, como vc deve saber, mas o caminho foi fantàstico! De tempos em tempos parávamos para apreciar a paisagem!
oi Ju… eu achei os caminhos de Sintra fabulosos! Da estação de trem e para a Quinta eu fui andando também; para os outros monumentos, busão! rsrsrs bjus